
SAMBA DAS NOVE
Sergio Bittencourt
Naquela mesa
1970
Retalhos de Cetim
Benito de Paula
1973
Edson, Aluísio
Não deixe o samba morrer
1975
Ari do Cavaco
Se gritar pega ladrão
1970
Tragédia no fundo do mar
Zeze, Ibrain
1974
Candeia
O mar serenou
1975
Tarde em Itapuã
Toquinho,Vinícius de Moraes
1971
Canta, canta minha gente
Martinho da vila
1974
Chico Buarque
Homenagem ao malandro
1977
Testamento
Vinícius de Moraes
1971
Vinícius de Moraes, Toquinho
Carta ao tom
1974
Tom Jobim
Wave
1977
Dança da solidão
Paulinho da Viola
1972
Adoniran Barbosa
Tiro ao Alvaro
1974
Chico Buarque
Feijoada completa
1978
Eu bebo sim
Luís Antônio
1972
Já fui uma Brasa
1974
Adoniran Barbosa
Noca da Portela, Tião da Miracema
Escravo da alegria
1978
Folhas secas
1973
Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito
Conto de areia
Romildo S. Bastos, Toninho Nascimento
1974
Caetano Veloso
Sampa
1978
Gilson de Souza
Orgulho de um sambista
1973
Cartola
Peito vazio
1974
Tim Maia
Sossego
1978
Toquinho, Vinícius de Moraes
Regra a três
1973
Na beira do mar
Garcia do Salgueiro
1975
João Bosco, Aldir Blanc
Bebado e o equilibrista
1979
Pressentimento
1973
Elton Mendeiros, Hermínio Belo de Carvalho
Estrela de madureira
Acyr Pimentel e Cardoso
1975
É preciso muito amor
1979
Noca da Portela, Tião da Miracema
Pecado capital
Paulinho da Viola
1973
Paulinho da Viola
Argumento
1975

Destaque da época -
Bêbado e o equilibrista
Um dos maiores clássicos da parceria João Bosco & Aldir Blanc é “O Bêbado e a Equilibrista”. Mais do que um clássico, essa música foi um hino. Um hino do Brasil na época da ditadura e da anistia.
Lançada em 1978, a música tem forte teor político. Mas surgiu, na verdade, como um desejo de João Bosco homenagear Charles Chaplin. Chaplin tinha morrido no Natal de 1977. “Estava em Minas, naquelas festividades de Natal e Ano Novo, e as pessoas entrando já no clima carnavalesco. Comecei a querer fazer no violão algo que ligasse o Chaplin àquele momento musical brasileiro, carnavalesco”, disse João numa entrevista. “Todos sentiram muito porque ele divertiu muito e de maneira incomum. Tratando os temas eminentemente humanos e se posicionando dentro desses temas a favor dos miseráveis, e do vagabundo. “Mas ele fazia de uma maneira muito bonita. Eu ligava muito o Chaplin ao sorriso, tem uma música que ele compôs, Smile, que eu acho belíssima,. Ele também tinha uma inspiração musical. Comecei a querer fazer no violão algo que ligasse o Chaplin àquele momento musical brasileiro, carnavalesco, desenvolvendo uma linha a partir do sorriso dele, a partir de Smile. Se você pegar a linha de “O Bêbado e a Equilibrista” vai dar no "Smile”.